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quinta-feira, 30 de junho de 2016

Semana X - Quadrinhos vs Cinema parte 3



Eu Sou A Fênix!!!!!

“Jean Grey poderia ser uma deusa, mas preferiu morrer...e ser humana.”

Com essa frase do Vigia encerra-se esta que é sem duvida uma das maiores sagas dos X-Men. A Saga da Fênix Negra! E é nessa saga que o terceiro filme dos mutantes foi inspirada.
Como vimos no final do segundo filme, Jean Grey se sacrificou para salvar seus amigos. O terceiro filme parte daí. Scoth não aceita a morte de sua amada o que o faz fracassar na liderança da equipe.  Jean ressurge, assassina Scoth e é levada inconsciente para a mansão onde o Professor X revela que há uma parte obscura no subconsciente de Jean, agindo como uma segunda personalidade porém muito mais poderosa. Essa parte de Jean se auto-domina Fênix e é movida por paixões e desejos. Aqui começa o contraste. Nos quadrinhos A Fênix é uma entidade cósmica á parte de  Jean. Após sofrer um acidente retonando do espaço, Jean se sacrifica para salvar seus amigos. No processo ocorre a simbiose entre Jean e Fenix que emerge das águas já com a transformação consumada. Então nada de matar Scoth. Na verdade quase nada do que ocorre no filme tem ligação com a saga da Fenix.
Nas telas ainda temos a questão da cura mutante. Essa é uma questão que sempre esteve presente nas hqs. No filme Vampira se sente tentada á ir atras da cura prometida. Temos também o Anjo. Aqui um cobaia para a cura, nos quadrinhos um playboy milionário. Acho que a ideia do Anjo ser o cobaia saiu da historia onde após ter suas asas quebradas o mutante Apocalipse lhe oferece um processo de cura. Neste processo ele se torna então o Anjo da Morte.  Entra em cena também o mutante Sanguessuga, um mutante capaz de anular os efeitos do gene x temporariamente. No filme, uma criança usada para experiencia. Na hq ele faz parte dos Morlocks, um grupo de mutantes que vive nos esgotos escondidos do resto da humanidade por causa de suas aparências disformes. Sanguessuga tem a pele verde, olhos amarelos e não tem nariz. Temos também o Fera (onde ele estava até agora?) que faz mais um papel de diplomata do que de cientista como ocorre nos quadrinhos.
Do lado dos vilões, Mistica perde seus poderes e dois novos mutantes entram em cena. O homem Múltiplo e o Fanático. Para mim duas escolhas ruins. Não vejo Madrox como vilão e  isso não ocorre nas hqs. e Fanático seguindo as ordens de Magneto sem nenhum propósito ficou esquisito. E Calysto que com certeza foi a pior adaptação. Uma personagem completamente diferente da que conheço. No filme Calysto tem hypervelocidade (hein?) e o poder de detectar outros mutantes, suas mutações e níveis de poder (???). Enquanto isto sua contraparte das hqs é lider dos Morlocks e tem o poder de superar qualquer situação, não importa o quão improvável seja. Além disso, através do mutante Masque, outro Morlock, que tem o poder de moldar a carne humana (argh )ela adquiriu tentáculos. Também é uma eximia lutadora. Voltando ao filme, além destes, Magneto conta com um exercito de mutantes.
 A história segue após o Jean reaparecer como a Fênix e assassinar Scoth. Ao ser confrontada pelo Professor X ela acaba o assassinando também e se junta á turma do Magneto. Pausa para falar das hqs.  Na hq muita coisa acontece entre o surgimento da Fênix e a sua transformação em Fênix Negra. Para citar alguns eventos principais,ela e os outros X-Men vão para o espaço, mais precisamente para o império Shiar para combater o irmão da imperadora Lilandra que tomou o poder do império com a ajuda do cristal mkran. O cristal na verdade é o coração do universo e após uma batalha dentro da pedra ( isso mesmo, eles entram no cristal) os mutantes derrotam o vilão e retornam á Terra. Após alguns eventos, Jean acaba manipulada pelo Mestre Mental, se junta ao Clube do Inferno e mostra pela primeira vez seu lado negro. E lá vão os X-Men novamente estragar os planos dos vilões. Após derrotar o clube Jean se rende  de vez ao lado negro da força, vai para o espaço, destrói um sistema solar que tinha um planeta habitado, destrói um cruzador do império Shiar e retorna á terra onde confronta os X-Men. Após um combate telepático com Xavier, Fênix acaba bloqueada dentro da mente de Jean, com uma ajudinha da própria mutante que ainda mantinha um pouco de consciência.
De volta ao filme, Magento planeja um ataque até o laboratório onde esta sendo criada a cura. Os X-Men vão para impedi-lo e após o confronto Magneto acaba derrotado ao ser “curado” de seus dons. Tudo parecia rumar para o final feliz porém Eric em sua ultima tentativa instiga Fênix contra os humanos. Mas a coisa saiu do controle e Jean entrou em estado de fúria manisfestando mais uma vez a Fenix Negra (senti falta da pirotecnia e de frases como " Eu sou o poder. Eu sou a chama que arde em vida. Eusou Fênix!") e destruindo tudo ao redor. Mesmo Magneto, ao ver a amplitude dos poderes e da fúria da Fênix se mostra arrependido te te-la despertado. (imagina ela de TPM ). Tudo parece perdido mas quem surge para salvar o dia? Wolverine, o mutante mais popular do universo x (não graças á mim) . Com uma ajuda da Jean, que assim como nas hqs, manteve ainda seu lado humano, o mutante de garras de adamantiun derrota a Fênix definitivamente ( ou não). Passado o perigo, tudo se acerta. Os X-Men choram as perdas, recomeçam a escola, Vampira se cura ( já foi tarde ), Magneto aparenta estar recuperando seus poderes e nas cenas pós créditos é mostrado o Professor transferindo sua mente para outro corpo, algo que ficou sem sentido, pois isso não foi usado posteriormente. E assim termina a primeira trilogia os mutantes no cinema.
Nos quadrinhos foi um pouco diferente (ta bom...muito diferente). Após bloquear a Fênix e retomar o controle de si Jean e os X-Men são transportados subitamente para o Império Shiar. Lá ficam sabendo que a Fênix esta sendo acusada de ser uma grande ameaça ( só por que ela destruiu um sistema solar inteiro ) e deve morrer. Os X-men tomam as dores e se lascam junto com ela. Eles são enviados para um confronto mortal contra os melhores guerreiros do universo. Durante o confronto,a Fênix surge de novo e complica tudo. Jean em seus últimos esforços para manter a consciência se dirige até onde havia uma especie de arma superpoderosa e se sacrifica.

O filme e a hq só tinham em comum o fato de serem sobre a Fênix. As duas historias se divergem  muito. Mas ambas são interessantes. Claro que não poderíamos esperar os mutantes lutando no espaço no cinema. (O que? Há boatos de que o próximo filme vai ser no espaço?  Mas e a Fênix? Vai aparecer de novo? Vai rolar outra história? Mas não faz sentido. Desisto de entender essa cronologia mutante). Fui.

quarta-feira, 29 de junho de 2016

Semana X - Quadrinhos vs Cinema parte 2



In Nomine Patris

Hoje vou falar do segundo filme dos X-Men. Para quem não sabe o filme foi adaptado de uma grafic novel dos mutantes: Deus Ama, o Homem Mata. ( ta bom x-maniacos, eu sei que ela tinha originalmente outro nome mas eu gosto mais deste). Mas o que tem á ver Deus com X-Men 2? . Bom, vejamos.
Nesta continuação, alguns mutantes começam a ganhar destaque na trama, como por exemplo Kitty Pride e Homem de Gelo.Outros perdem destaque, como a Vampira (nem fez falta) e Pyro começa a mostrar seu lado rebelde. O romance entre Boby  e Vampira se desenvolve algo que definitivamente não esta nas hqs. Qualquer pessoa que tenha algum conhecimento x-mengistico, sabe que o par da Vampira é o mutante Gambit, enquanto o Homem de Gelo entre uma namorada e outra tem um caso com Polaris. Noturno entra em cena (ar-ra-sou). Historia um pouco alterada, já que ele não tem nenhum envolvimento com Striker nos quadrinhos. E temos o tal de William Striker.
Nas hqs, Striker era um militar e tinha um filho. Isso bate com o filme. Porém ao descobrir que seu filho era mutante, William não exita em mata-lo e também mata a sua esposa. Ele tenta então suicidio mas é salvo “milagrosamente”. Á partir daí, ele passa á acreditar que Deus tem um propósito maior para ele e passa á caçar as crias de Satã: os Mutantes.
O, agora Reverendo Striker,c om seu exercito de “Purificadores” sequestra Xavier, faz lavagem cerebral nele para usar seus dons telepáticos para matar os mutantes. Aqui novamente as duas historias coincidem ( filme e hq) com apenas algumas diferenças entre elas. Outra coisa que ocorre tanto nos quadrinhos quanto no filme é a aliança passageira entre Magneto e os X-Men. Porém muita coisa difere. Nas hqs o reverendo não tem ligação com o projeto arma x e nem com a Lady Letal. Alias, esta também esta diferente de sua versão no papel.  Nos quadrinhos, Yoriko foi ao Mojoverso conseguir implantes cibernéticos para se igualar á Wolverine e poder recuperar a honra de sua familia que teve o projeto de revestimento de ossos com adamantium roubado.
De volta ao filme, no final, os planos de Striker são frustados e ele aparentemente morre. Pyro se junta finalmente á Irmandade. E claro temos o sacrificio de Jean Grey para salvar seus companheiros. Algo que não tivemos na hq, mas é um fator essencial para a continuidade da hisória dos mutantes no cinema, como veremos em outro post. E aqui termina o filme.
Nos quadrinhos, Striker só é preso. Tem então uma continuação, Deus Ama o Homem Mata 2, onde Lady Letal ajuda Striker á fugir e ele vai atras de Lince Negra. Nesta aventura os X-Men enfrentam também soldados hight-tech. Aqui vemos que o filme inspirou a história (Lady Letal auxiliando Striker, os soldados militares ) que foi lançada após o filme. Willian apareceria ainda em Dizimação, aproveitando a confusão causada pela Feiticeira Escarlate, falando que era um sinal de Deus, e investindo em sua caçada mutante, sendo responsável pela morte de vários mutantes que haviam perdido seus poderes e de alguns mutantes ainda ativos, sendo personagens importantes dos Novos Mutantes.

Vimos então que enquanto o filme partiu para o conceito militar e o projeto x, os quadrinho tomou uma via mais religiosa, sendo que durante as historias era comum ver o Reverendo Striker citar versículos da bíblia. 
E é isso. Na próxima parte preparem-se para testemunhar uma das maiores sagas do universo mutante. Contemplem a Fênix em todo seu explendor.

semana x - Quadrinhos vs Cinema parte 01



X-Men- O Filme

Salve galera. Olha eu aqui pra mais um post sobre o universo x. Na verdade uma seri de posts em três partes. Qualquer fã de super-herói sabe que quando as histórias saem dos quadrinhos para o cinema algumas coisa são mudadas. Com os mutantes não foi diferente.Então aqui farei uma breve analise dos filmes da primeira trilogia dos X-Men comparando com as hqs.
O primeiro filme foi feito basicamente para apresentar o universo mutante no cinema. Temos muita coisa em comum com os quadrinhos e muito coisa diferente também.
Começamos com a mansão. No filme o Instituto Xavier funciona como uma escola para mutantes, sendo que possui dezenas  de alunos que, além de treinarem seus poderes, estudam outras matérias. Isto não ocorria nas historias antigas dos X-Men.O instituto sempre funcionou mais como um centro de treinamento, sendo secreto. Apenas um pequeno grupo de mutantes tinha acesso ( os X-Men ). Apenas quando Grant Morrison assumiu o roteiro a escola ganhou novos alunos, se tornou mais publica e ficou parecida com o que vimos no filme. Foi nas mãos de Grant Morrison também que os mutantes ganharam roupas em couro preto, semelhante ao que eles usam na telona, abandonando assim os uniformes coloridos. Tudo isso ocorreu nas hqs na época que saiu o primeiro filme.
Os X-Men do filme apresentam personalidades parecidas com o que são nas hqs. Como não foi mostrada a historia anterior deles, fica dificil traçar um paralelo. A história do Wolverine, apesar de não ser idêntica segue a mesma ideia: um mutante sem memória, vitima de um experimento. Só o comportamento dele tava calmo demais para meu gosto. O triangulo amoroso entre ele, Jean e Scoth também segue a idéia da hq. A personagem que sofreu mais alteração em sua passagem das folhas para a tela foi a Vampira. A unica parte que “bate’’ com a hq é que ela absorveu os poderes de seu namorado deixando-o em coma e que não tem controle de seus poderes. No filme, ela foge e encontra Wolverine e depois os dois conhecem os X-Men. Nas Hqs, após fugir, ela é adotada por Mistica e se torna membro da Irmandade de Mutantes. Em uma batalha, ela acaba absorvendo os poderes da heroína Miss Marvel definitivamente, deixando a vitima em coma profundo. Isso a atormenta e descontrolada, agora sim, ela vai pedir ajuda aos X-Men. Senti falta dessa Vampira no cinema e fiquei decepcionado. Para mim aquela que apareceu nos filmes era uma outra garota.( falei pra minha irmã: Ué, essa é a Vampira¿ Cade as mechas brancas¿) E a frustração só aumentou com o terceiro filme. (calma, chegaremos lá )
O vilão da trama é Magneto, um velho conhecido dos fãs do universo X. Eric é um personagem presente desde as primeiras historias dos mutantes.  Os membros da irmandade também são parecidos com suas versões nos quadrinhos.No filme, mostra que o relacionamento entre ele e Xavier é de antagonistas e não inimigos. Algo que sempre é ressaltado nas hqs. O que achei estranho foi o plano dele de transformar os humanos em mutantes. Se for só uma ameaça, para ele chantagear o governo e conseguir o que quer combina com sua personalidade dos quadrinhos ( visto que ele ja´chantageou a ONU para se tornar governante de Genosha ). Agora se a idéia dele era realmente transformar todos em mutantes...bom...pra mim não faz sentido. Enfim, os X-Men vão lá, derrotam ele frustando seus planos e Vampira finalmente ganha mechas brancas após absorver os poderes do Magneto (pelo amor dos deuses! De onde tiraram essa¿).

E esse foi o inicio dos X-Men no cinema. Claro que não dá para colocar tudo que tem nos quadrinhos em uma historia cinematográfica. Algumas mudanças são necessárias, outras nem tanto. Tem quem goste, tem que detesta. Acho que a saída é encarar como uma coisa completamente nova. Claro que todo mundo adoraria ver seu personagem favorito na telona da mesma maneira que ele aparece na hq. Seria legal ver a Vampira voando e dando murros que jogam as pessoas á metros de distância. Mas enfim. Quem sabe um dia. A seguir: Preparem-se para matar ou morrer em nome de Deus.

terça-feira, 28 de junho de 2016

STAR OCEAN SECOND STORY POR SUNAO DE CORVO

STAR OCEAN SECOND STORY

ATENÇÃO:
Este review não é de minha autoria, partiu de um membro num forum em que eu participava lá em 2004, e que resgatei por cache do google
o autor tinha o nick de Mongoloid gnome



informações :

 Capa da Versão psx:


Capa da Versão PSP:

2 CDs
Produtora: Tri-Ace
Distribuidora: Enix
Empresa contratada: Links


INTRODUÇÃO

No infinito do espaço, num ponto vazio e imenso entre as estrelas, uma turbina aquece o frio silencioso do vácuo... A nave de batalha estelar Calnus patrulha a imensidão negra, e seu comandante é ninguém menos do que:

Ronixis J. Kenny

 Herói da Earth Federation e responsável por trazer paz ao universo junto de um grupo de valorosos guerreiros. A Earth Federation (Federação da Terra) é líder da conhecida Interplanetary Space Federation (Federação Espacial Planetária), que é uma organização formada pelos mais importantes e influentes planetas do universo. Tal organização zela pela segurança do espaço, silenciando conflitos e agindo em missões diplomáticas quando necessário. Toda e qualquer decisão tomada por um planeta deve antes passar pela aprovação da Interplanetary Space Federation.

Ronixis J. Kennedy é um dos heróis do primeiro jogo desta série que agora começa a se estruturar com quatro games já lançados. Apesar de não ser exatamente o personagem principal, ele era o que tinha mais conhecimento em assuntos diplomáticos e de táticas avançadas de batalha, e além de ser um guerreiro competente, é também proficiente em magias. Provando seu valor, ele foi promovido ao um dos mais altos cargos da Federação aos 38 anos. Agora, a sua nave Calnus patrulha o universo em busca de planetas desabitados que possam ser colonizados. Em um dos regimentos de busca e reconhecimento da Calnus, está seu jovem filho, Claude, que para os outros não passa de uma sombra de seu pai. Ser filho de um oficial de alto escalão tem suas vantagens, mas o fardo que se deve carregar é muito maior, pois todos esperam que ele seja como seu pai foi um dia, um grande herói respeitado e conhecido por todo o universo.

Star Ocean: The Second Story é a sequência de Star Ocean: Fantastic Space Odyssey, grande sucesso do bom e velho Super Famicom (o Super NES japonês).

FATOS

O game foi produzido pela Enix (agora SquareEnix) em parceria com a Tri-Ace e mais uma produtora chamada Links, que ficou em cargo das animações do game. Pra quem não sabe, a Tri-Ace costumava ser uma pequena companhia chamada Wolf Team, e em 1994 eles criaram junto com a Namco a obra de arte conhecida por Tales of Phantasia. ( que eu recomendo fortemente que jogue!)


 Logo depois, cerca de 90% do grupo resolveu abandonar o Wolf Team, e assim estava formada a Tri-Ace. O restante do time permaneceu com a Namco, mantendo uma semi-parceria com a recém-formada Tri-Ace. É importante frisar isso, pois muitos acham que a série Star Ocean é uma “cópia” de ToP, e isso não é verdade, pois foram os membros da Tri-Ace que criaram todos os conceitos existentes na série, e a Namco após a dissolução do Wolf Team, resolveu utilizar nomes de magias, habilidades, itens, técnicas e o sistema de batalha em tempo real nos outros jogos da série Tales para que não houvesse uma modificação tão brusca. Por isso a semelhança em alguns pontos entre os dois games. E nos dias de hoje dá pra considerar esse estilo de game quase como um gênero à parte dos RPGs. 


Star Ocean: The Second Story possui um sistema de batalha muito parecido com ToP, como já dito antes, mas este sistema possui características únicas que o tornam muito, mas muito divertido. As batalhas são extremamente dinâmicas, e o número de personagens existentes no jogo e suas diferentes técnicas adicionam muito ao fator estratégia. A velha e conhecida tática de “chegar com tudo” que normalmente funciona bem em jogos com sistemas semelhantes nem sempre é uma boa escolha em Star Ocean: TSS.



Falando nos personagens, existem 12 deles, porém, apenas 8 podem ingressar no seu grupo.

Logo no início do game você já deve escolher um dos dois personagens principais, Claude ou Rena. Esses dois participam ativamente do enredo, sendo que logo depois do começo ambos acabam viajando juntos com uma missão. Você pode inclusive jogar apenas com Claude e Rena recusando quantos personagens desejar, mas depois que um personagem for “chutado” do grupo, ele não fará questão de voltar. O jogo começa praticamente no mesmo lugar para ambos os personagens, mas com uma perspectiva diferente.



HISTÓRIA



Na história de Claude, ele está em um grupo de exploração da Calnus, junto com alguns cientistas e com seu pai. Eles estão fazendo o reconhecimento de um planeta desconhecido e batizado de Milocinia. O grupo foi enviado para lá, pois recebeu estranhas mensagens daquele setor interplanetário. Claude vê nesta expedição a chance de ser promovido para um posto mais alto por mérito próprio e não porque se pai é Almirante da nave. Seu pai, Ronixis, entrega a ele uma Phase Gun, uma arma que efetua disparos de luz, para o caso de ele ter algum problema neste estranho planeta. Após examinarem uma boa parte do local, eles se deparam com uma imensa parede que não pode ser transposta de forma normal. Claude acaba encontrando uma alavanca que ativa uma porta. Atrás da porta está uma caverna, e o pai de Claude até diz para ele ser cauteloso e não se separar do grupo. Claude, porém, não dá ouvidos ao seu pai e acaba se aventurando até uma parte da caverna onde existe uma estranha máquina. Ao invés de chamar os outros, Claude tenta acionar o dispositivo e um campo eletromagnético acaba realizando um tele-transporte involuntário antes que os outros possam fazer qualquer coisa para evitar.



Em outro planeta, uma jovem chamada Rena deixa sua casa na pacífica vila de Arlia para ir à floresta de Shingo, ignorando os conselhos de sua mãe que diz que lá é perigoso e que não se deve entrar lá. Porém, a calma que a jovem encontra no meio das árvores é tão grande que ela prefere se arriscar e dar uma volta por lá. Ela acaba então sendo atacada por um grande gorila, e quando está prestes a ser esmagada, um jovem louro aparece do nada e dispara um raio de luz no monstro, que logo cai morto. Tal jovem é Claude (óbvio não?), que foi transportado para outro planeta e se encontra com seu comunicador estragado.

Rena acha que Claude é um herói lendário que livrará o mundo de um grande mal. Ele por sua vez, descobre que está num planeta nos confins do universo chamado Expell, e tal não é exatamente um planeta desenvolvido. Ele é confundido então com o “Herói da Espada da Luz”, devido á sua arma (a phase gun). Após alguns mal entendidos e confusões, ambos partem em busca de respostas e resolvem investigar uma misteriosa esfera que caiu em outro continente, Eluria, e que tem deixado os monstros e pessoas estranhos. Claude acha que se investigar esta tal esfera que está alterando este pequeno planeta, ele poderá voltar para a nave Calnus, esperando que ela o contate logo e o traga de volta. Rena se une a ele para descobrir o mistério do Sorcery Globe (o nome da esfera misteriosa) e descobrir quem ele realmente é. Durante a busca, eles irão se deparar com muitas figuras carismáticas, e até farão contato com uma civilização ultra-desenvolvida e isolada, que está a parte da Earth Federation.



O grupo usado nas batalhas é composto de quatro personagens, e você não é obrigado a usar seu personagem principal em praticamente nenhuma batalha. Cinco dos personagens (sem contar com Claude e Rena) irão se oferecer de livre e espontânea vontade para se unir ao grupo; mas para conseguir os outros, é preciso passar por uma sucessão de eventos e Private Actions (que serão explicadas logo adiante).



Expliquei o começo da história do jogo, mas não pretendo dar detalhes sobre o resto, digamos apenas que o game conta com um grupo de inimigos bastante interessante, que está por trás de todas as desgraças que ocorreram em Expell. 

No fim do primeiro CD o enredo começa a engrenar e a partir do segundo é uma correria só, revelações, batalhas, derrotas, vitórias, tudo levando o grupo ao inevitável desfecho. No geral o enredo é bastante coeso e conta com algumas reviravoltas interessantes. Mais um ponto positivo pro game. 


PERSONAGENS



Claude C. Kenny:



" - Nada é impossível!"

É o filho de Ronixis, um dos personagens principais do primeiro jogo, tem 19 anos, é nativo do planeta Terra (humano) e carrega o difícil fardo de ser filho de um dos mais respeitados heróis do universo. Por esse motivo as pessoas esperam que ele seja como seu pai, e também costumam tecer comentários maldosos de que o jovem Kenny alcançou sua posição no regimento graças ao pai, o que de alguma forma é verdade. 

Rena Lanford:

" - Acredite!"

A outra personagem principal de SO:TSS. É uma jovem de 17 anos que foi abandonada na floresta de Shingo, e adotada por uma mulher que a criou como sua filha legítima. Rena ama os animais e possui poderes de cura, o que é bastante incomum entre os habitantes do planeta Expell. 



Celine Jules:
" - É tudo uma questão de raciocínio queridos!"

Uma praticante de Artes-Heráldicas, Celine é uma poderosa maga e é muito respeitada em sua vila natal, Mars. Tem 23 anos, é muito inquieta e possui um espírito aventureiro que a faz procurar por ruínas para encontrar tesouros e satisfazer sua sede de aventura. 



Ashton Anchors:
" - Outra vez nãããão!!"

É um espadachim nascido em Expell, tem 20 anos e utiliza uma técnica de esgrima com duas espadas curtas conhecidas como “armas-heráldicas”. Muito competente e esforçado no seu treinamento, o pobre Ashton é muito azarado, e quando você o encontra, ele está lutando contra um dragão de duas cabeças em uma mina e acaba se distraindo com a presença do grupo... Depois disso ele fica um tanto quanto peculiar. Certamente um personagem bastante divertido.



Opera Vectra:

Opera é uma habitante de um dos planetas mais desenvolvidos da galáxia, Tetragenes, e seus habitantes possuem um terceiro olho no meio da testa. Ela é de uma família aristocrática de Tetragenes, tem 23 anos, e veio parar em Expell quando estava em busca de seu namorado Ernest, que a deixou para realizar pesquisas arqueológicas. Ela usa um rifle chamado Kaleidoskope como arma (que é proibido pela legislação da Earth Federation. Ela também é uma beberrona de primeira.


Ernest Raviede:


Como explicado acima, Ernest é um arqueólogo e professor renomado do planeta Tetragenes que foi a Expel pesquisar algumas ruínas bastante incomuns. É o namorado de Opera, tem um espírito aventureiro e acabou deixando a mulher pra trás, achando que as ruínas são muito perigosas para Opera. 


Nota: Ashton só entra se você não recrutou Opera&Ernest e vice versa (e ao recrutar Opera você leva de brinde Ernest, obrigatoriamente).

Precis Neumann:

" - soooooorrrryyyyy!"

Precis é uma adolescente hiper-ativa de 16 anos, porém infantil. Todos na sua vila (Linga) a acham estranha e procuram evitá-la, mas seu pai acha que isso é só uma fase e que isso logo passa.Apesar de ser tão jovem e viver em planeta bastante sub-desenvolvido, ela é uma mecânica de primeira, e construiu para si um pequeno robô chamado Bobot (Mujin na versão japonesa). 

Bowman Jean:

"- Há cura para tudo,menos para sua estupidez"

Este Expellian de 27 anos parece ser calmo e bem humorado, tendo uma farmácia na vila de Linga (a mesma vila em que Precis mora). Certamente um Farmacêutico bem fora dos padrões e também um artista marcial talentoso, mulherengo de plantão E casado.



Nota²: Bowman só se une ao grupo caso você tenha ignorado Precis e vice-versa. 

Leon D. S.Geeste:

" - Eu não preciso de sorte,tenho a técnica!"

Apesar de ter nascido em Expell e ter pais que se parecem com a maioria dos expellians normais, o jovem Leon é de uma raça conhecida pelo nome de Fellpool. Tal raça tem feições felinas, apresentando caudas e orelhas de gatos. Ele tem apenas 12 anos, mas não se deixe enganar por sua tenra idade: o jovem Leon é um gênio que trabalha a serviço do Reino de Lacour na criação de uma arma que possa salvar o reino das ameaças que este vem sofrendo. Leon só entra no grupo na história de Claude.

Dias Flac:

" - Dez Segundos..."

 Ele tem 25 anos e é um amigo de infância de Rena (apesar da diferença de idade), considerando-a como uma irmã mais nova e protegendo-a sempre que possível.

Ele possui um passado sangrento, e por causa disto, jurou por tudo o que é mais sagrado que se tornaria o homem mais forte de toda a Expell. E foi isso que de fato aconteceu. 

Dias só entra no grupo na história de Claude.

Noel Chandler:

" - eles vão obedecê-lo se você for gentil."

Noel é o personagem mais versátil do jogo. Este habitante do planeta Energy Nede tem 24 anos, é um zoologista amante dos animais, e mora a maior parte do tempo na última reserva ambiental de seu planeta, a qual ele protegerá com sua vida se for necessário. 

Chisato Madison:


A última personagem que você poderá recrutar é tão difícil de ser encontrada quanto Opera e Ernest. Chisato é uma repórter investigadora de 22 anos, nascida no planeta Energy Nede e também uma lutador de um estilo de jiu-jitsu (yeah, todos os personagens dão porrada!!!).

Welch Vineyard:
" - Apesar de tudo você é jovem!"

Welch Vineyard. Esta personagem é única, cuja raça e idade é desconhecida, (aparentemente humana) já fez aparições em alguns jogos da série  Star Ocean, graças aos recentes remakes PSP. Identidade real e as verdadeiras intenções de Welch ainda não foram revelados  em qualquer um dos jogos até agora,sua primeira aparição foi no jogo Star Ocean: Till the End of Time  como npc de uma guilda de armeiros. Em star ocean first Departure  para Psp,(um remake do primeiro star ocean para snes) se você tiver  um espaço aberto ao reunir os vários emblemas. Depois de ter o emblema SILVANT, você pode encontrá-la em uma floresta entre Ionis e Van City

Em star ocean Second Evolution,Obtenha Welch selecionando o PA oferecido quando você se dirigir à cidade de Laucer. Isto deve ser feito depois de completar a missão Armory Contest, mas antes de completar a missão que Bowman lhe deu. Não faz diferença para a história tê-la no grupo, vale apenas se você for fan da franquia e deseja platinar o Game.


Uma curiosidade é que esta modalidade de Npcs que aparecem de uma versão de jogo para outra ocorre nos games da série suikoden. (que tratarei do assunto em outra postagem)



Isso quer dizer que você vai precisar de pelo menos 2 saves pra ver todos os personagens, mais uma razão pra jogar mais uma vez. 


RELACIONAMENTOS



Com tantas opções é normal que os personagens se relacionem entre si. O jogo possui um intrincado sistema de relacionamento, e este funciona da seguinte maneira: cada personagem começa o jogo com um certo nível de “Friendship” (Amizade) e “Romantic” (Romance) values para com os outros membros da turma. A amizade é válida para personagens do mesmo sexo, já os valores de romance se aplicam aos membros de sexo oposto (não, seu pervertido, você não pode fazer duas meninas do grupo se gostarem, tarado!). Tais valores são alterados por meio de opções ao longo do game e pelas PAs (Private Actions).

As PAs são eventos que podem ser acionados em todas as cidades e praticamente a qualquer hora. Para acionar uma PA, você deve pressionar um dos botões de ação do game (na configuração original é o quadrado) enquanto está parado na frente da cidade. Ao se ativar um destes eventos, os personagens de seu grupo irão se separar e rumar para diferentes locações da cidade. Você irá controlar seu personagem principal e poderá falar com os outros membros, e dependendo do momento ou dos personagens que estão no seu grupo, um diálogo poderá ocorrer entre dois ou mais personagens. Normalmente serão dadas opções que resultam em situações engraçadas (ou não) e que aumentam/diminuem o nível de amizade/amor de um personagem para o outro. As PAs também podem ocorrer entre múltiplos personagens, e em situações como esta, quase sempre o personagem principal se depara com dois membros do grupo tendo uma discussão e é questionado sobre sua opinião. Às vezes é possível se sair bem com todos os personagens, em outras ocasiões com apenas um, e em poucas ocasiões o herói está fadado a ter seus pontos de relacionamentos diminuídos com um ou mais membros. Algumas PAs também envolvem pessoas de fora do grupo, e em muitas das Private Actions você irá ganhar itens únicos e acessórios especiais, além de algumas delas serem necessárias para se recrutar certos personagens. 



Basicamente o relacionamento influi em duas coisas. A primeira é dentro das batalhas. Se o nível de amizade/amor de dois personagens é alto o bastante, e um deles morrer durante a luta, o outro entrará em um estado berserker conhecido por Anger Explosion (Explosão de Raiva), e irá receber vários bônus em seu status, fazendo com que este lute muito melhor (ele também irá berrar o nome do companheiro na hora que este tombar em batalha). A segunda coisa que é influenciada pelo relacionamento é o número de finais que o jogo te oferece. Este aspecto é quase inacreditável, existem exatos 86 (é, você leu certo, oitenta e seis... ou mais) finais possíveis entre todos os personagens. 

Pode parecer estranho, mas ao terminar o game, você irá ver toda a animação mostrando os fatos ocorridos, e depois você verá uma cena com cada casal de amantes/amigos juntos ou sozinhos (se ninguém gosta da pessoa em questão). Essas cenas são muito divertidas e mostram situações bastante peculiares. Não é muito complicado mudar o relacionamento dos personagens, e perto do final do jogo é possível alterar os valores com certos itens e lutando muitas, mas muitas batalhas com um personagem ao lado do outro. Assim não fica tão complicado assistir todos os finais (embora isso dê um pouco de trabalho) de cada personagem. Isso adiciona um replay value quase infinito ao game, pois as batalhas são muito divertidas e a combinação de grupos possíveis é enorme, assim como os diálogos que aparecem nas cenas de transição e nas Private Actions.



Outro aspecto interessante em Star Ocean 2 são as habilidades dos personagens. Cada um deles possui um certo número de talentos (alguns pré-determinados pelo jogo, outros aleatórios) que podem ser vistos na tela de status apertando-se o quadrado. Os talentos variam desde “habilidade para escrita” até “senso de originalidade” e outros como “empatia com animais”. Os talentos influem diretamente no sistema de criação de itens do jogo. Como se não bastassem todos esses elementos diversos, Star Ocean: The Second Story possui um sistema de criação de itens bastante complexo em teoria, mas muito fácil de ser aplicado na prática. Depois que se pega o jeito não tem erro.



CRIAÇÃO DE ITENS



O número de itens existentes é absurdo (ultrapassa facilmente a marca de mil itens no inventário). É virtualmente impossível ter um exemplar de cada item em um save só. A maioria é irrelevante, mas alguns dos melhores itens, armas, armaduras e acessórios do game são apenas obtidos através do sistema de criação de itens.



Alguns personagens são mais proficientes com certos comandos. Bowman, que é um farmacêutico, já vem com o talento inato para lidar com ervas e medicamentos, portanto irá criar medicinas e drogas com mais facilidade. É possível adquirir certos talentos se o personagem que quer aprender determinada coisa continuar criando itens que necessitam do talento em questão. Eventualmente o personagem irá liberar o talento e receberá de brinde 100 skill points para gastar. Mas alguns personagens não aprendem certos talentos por causa de suas personalidades ou especialidades de batalha (personagens não usuários de magia não podem ter o talento “Blessing of Mana” que lida com alquimia e outras coisas).



Além disso tudo, cada personagem possui um prato preferido, o qual irá recuperar todo o HP/MP da pessoa quando esta “usá-lo”. Cada um deles tem também mais afinidade com um específico instrumento musical. Porém, todos que quiserem e tiverem habilidade musical podem tocar qualquer instrumento. Isso não é muito importante, mas é bastante divertido saber que tipo de comida e instrumento musical cada um aprecia. Parece complicado, e possivelmente na primeira vez que a pessoa for jogar, o sistema de criação de itens irá passar em branco, e realmente em poucos momentos ele é necessário para avançar no game (acredito que apenas uma vez, em uma dungeon opcional). De qualquer forma, é uma opção incrível e que merece o devido destaque.

SISTEMA DE BATALHA

Os lutadores têm técnicas especiais chamadas Killer Moves, que custam MP (embora não sejam baseados na mágica do usuário). Conforme os “artistas marciais” evoluem, eles vão aprendendo novas técnicas. O jogo possui um sistema de batalha em tempo real, e como você pode controlar qualquer um dos personagens, é condizente que apenas algumas técnicas possam ser escolhidas de uma vez; no caso de Star Ocean, apenas duas por personagem. Na tela de Killer Moves, o jogador pode selecionar dois de seus Killer Moves, cada um corresponde aos botões L1/R1 nas batalhas. Mais adiante, com o auxílio de um certo acessório, é possível selecionar mais duas técnicas que serão acionadas através dos botões L2/R2.



Como o sistema de batalha é em tempo real, você deverá controlar ao menos um dos personagens (se preferir pode deixar o computador controlando todos). Os outros personagens agirão conforme táticas pré-estabelecidas, como “correr”, “atacar”, “não usar Killer Moves”, “poupar MP”, etc.Você pode trocar a pessoa que está controlando no meio do combate se isso lhe for favorável, ou se o personagem que estiver controlando morrer. O computador não usa itens, portanto você deve estar atento para as condições de seu grupo; se a ocasião pedir, você pode (e deve) usar itens para atacar/defender/curar.


Os usuários de mágicas, por sua vez, podem usar quantas magias quiserem. A vantagem é que ao contrário de um guerreiro que tem em média 10 técnicas, os magos possuem dezenas de magias disponíveis. Você pode escolher quais magias serão desativadas, e isso ajuda se você quer que o mago invoque apenas uma magia específica. 

Outra coisa legal é que tanto os killermoves como as magias têm níveis de “proficiency” (proficiência), ou seja, vão evoluindo e ficando mais poderosas (e até mudando drasticamente em alguns casos) conforme são usados. Pode-se checar o nível de proficiência dos killermoves e magias na tela de seleção de habilidades de cada personagem. Antes que o leitor se pergunte, as batalhas são aleatórias, como na maioria dos RPGs, e elas ocorrem em todas as dungeons e no mapa do mundo.


GRÁFICOS

Em termos gráficos, Star Ocean The Second Story não deixa a desejar mas também não impressiona, o mapa é um tanto quanto feio, mas as cidades são bonitas e muitos ambientes possuem um bom contraste de cores, luzes e sombras. Dentro das batalhas tudo é muito rápido e algumas vezes confuso. As cidades tem bonitos cenários, que é onde os gráficos dão o seu máximo.
Star Ocean 2 não é um daqueles games cheio de animações. A Links, que é a produtora que ficou encarregada de produzir as animações, fez cerca de três, no máximo quatro CGs para o game. Elas mesclam personagens em anime com os cenários e outros efeitos em C.G, o que causa um contraste nas cenas. A de abertura é muito bonita, enquanto Claude narra os feitos de seu pai, podemos ver Ratix, Milly, Iria e Ronixis lutando contra o último chefe de Star Ocean, o qual morre por uma magia de Ronixis (mesmo ele não sendo o personagem principal).

MÚSICA&SOM

A trilha musical é muito boa, com canções rápidas que fazem a adrenalina aflorar quando se está jogando. SO possui uma OST bastante original e longa, com muitas músicas bastante variadas. 

. Falando do som, SO:TSS apresenta várias falas de personagens. Todas as técnicas possuem uma fala, e quando o personagem passa de nível ou termina as batalhas, as falas também são ditas. No total, existem mais de 1000 sons, entre falas de personagens e de inimigos importantes. Essas frases podem ser ouvidas conforme vão sendo liberadas, e dependendo da porcentagem de falas que você possui, novas dificuldades irão se abrir. Podem-se ouvir os samples das vozes no menu de abertura do game, na opção Voice Collection que fica logo abaixo do New Game e do Continue.

DIFICULDADE&JOGABILIDADE

Os modos de dificuldade do jogo são: Earth Mode, que é a dificuldade em que o jogo começa; e Galaxy Dificulty, que é um pouco mais difícil que a anterior. Há ainda uma última opção, Universe, que aparece apenas quando 40% dos samples forem liberados. Esta é quase impossível para os iniciantes e torna até mesmo os mais medíocres inimigos um desafio. 

A jogabilidade é muito boa, dentro e fora das lutas, e mesmo se você não possui um controle analógico, é muito fácil de controlar Claude ou Rena. A dificuldade ébem razoável, mas ela não está nos poucos puzzles, e sim nas batalhas. No começo, os jogadores inexperientes se encontrão freqüentemente em apuros, mas depois que o grupo for definido e a pessoa adquirir confiança, tudo ficará mais fácil e divertido.
Em suma o nível de dificuldade normal não é um grande desafio, mas se você passar pra Galaxy e Universe vai travar em algumas batalhas e talvez até ser pwneado em certas batalhas aleatórias. 


Não demora muito para se chegar ao final, em torno de 40 horas pode-se acabar o game e curtir os finais obtidos. Mas existem muitas coisas a serem feitas. A primeira é adquirir a maioria dos itens e equipamentos que podem ser obtidos por meio do sistema de criação de itens.
Outra coisa que faz Star Ocean diferente da maioria dos RPGs é o level máximo do jogo. Ao invés de um level 99 ou 100, o game te permite ultrapassar esses valores. Isso mesmo, você poderá ter lvs acima de 100, e para ser mais exato, o nível máximo é (pasmem) 255. É possível terminar o jogo numa boa com um level entre 70 e 100, mas existe um certo evento que permite que o último chefe fique mais difícil que o normal, e seu HP irá passar dos seis dígitos para sete dígitos (mais de um milhão), o que pode ser considerado bastante. 
Entretanto, após chegar perto do level 150, é muito difícil evoluir, mesmo nos lugares que dão mais experiência. Claro que você sempre pode matar os outros membros do grupo e monopolizar a experiência para apenas um personagem, mas isso dá muito trabalho. Para isso, existe uma dungeon opcional que pode ser acessada logo após se alcançar o último save point da dungeon final. Este local se chama Cave of Trials (Caverna dos Desafios), mas de caverna não tem nada.

A Cave of Trials é na verdade uma pirâmide com 13 andares subterrâneos, alguns deles possuem quebra-cabeças, nada lá muito complexo, enquanto outros são labirintos imensos que confundem completamente o jogador. Existe um chefe que guarda cada andar, e a maioria deles apresenta algum desafio, mas nada muito complicado se você passou por aquele andar numa boa. O real desafio da pirâmide é que não há save points e são poucos os pontos de transporte que te levam de volta ao primeiro andar. Felizmente não é difícil sair, salvar e depois retomar a aventura. Cada andar está recheado com alguns dos melhores itens que podem ser encontrados no jogo. No 13º andar, você irá se deparar com dois velhos conhecidos do Star Ocean original...
SO2 possui 2 dos mais difíceis chefes que os RPGs de psx podem oferecer, principalmente nas dificuldades mais altas, weapons são peixe pequeno perto do que SO2 oferece. 

AMINES E MANGÁS


" -Em tempo, Star Ocean também tem um anime de 26 episódios que corresponde a todos os acontecimentos do primeiro CD para psx:

Titulo: Star Ocean EX
Diretor: Watanabe Hiroshi
Gênero: Aventura , Fantasia , Sci-Fi , Shounen
Produtora: Estúdio Deen
Exibição Original: 2001
Número de Episodios: 26
"E um mangá de 30 volumes terminados em 2008"

CONCLUSÃO

Analisado como um todo, SO2 é um jogo sólido e bastante divertido pra quem gosta de socar uns botões de vez em quando, com uma história bem desenvolvida e todo um estilo próprio (aliás, propriamente “roubado” de Star Trek, que serve de inspiração para vários elementos da série), música empolgante, personagens estilosos e um sistema de batalha excelente, sem contar o grande replay que o game oferece. Definitivamente vale uma jogada. 




Semana X - Os Filhos do Átomo





Fala galera
No antigo blog estavamos com a ideia de postar uns textos dos X-Men na época do lançamento do filme X-Men: Apocalipse. Por motivos de força maior não foi possível. Agora que estamos de casa nova resolvi por a ideia em prática. O filme já saiu á algum tempo e já não é mais novidade. Mas ta ai pra vocês acompanharem. Este primeiro post ja havia saído. Vou postar texto a semana inteira. Então que comece a Semana X.


Os Filhos do Átomo
X-Men é para mim a melhor equipe de super-heróis. Talvez pelo seu lado mais humano, seu contato mais direto como cotidiano (ok, as vezes eles vão para o espaço enfrentar uma ameaça galática, mas é só as vezes). Ou talvez por causa da Vampira e da Fênix. Seja como for, sou fã assumido do universo X. E se você for vê as historias dos X-Men formam um universo a parte do universo Marvel Os mutantes tem varias equipes, estão em varias partes do planeta, tem uma galeria imensa de antagonistas e também as mais extensa lista de membros. Exagero¿ Não mesmo. Mesmo os Vingadores tendo tido varias formações e vários heróis já terem tido uma passagem por lá ( inclusive alguns X-Men ) as lista dos mutantes ainda supera. Isso por que como eu disse ás vezes havia três ou até quatro equipes x agindo simultaneamente. Ok, chega de puxar saco e vamos ao que interessa
Os X-Men surgiram na década de 60 com a proposta de ser algo diferente. Suas histórias se baseariam na luta contra o preconceito sofrido por minorias. Então, os mutantes são temidos e odiados pela sociedade, mais do que os demais heróis ( já que no universo Marvel é comum super seres serem temidos e odiados). Isso fica claro na minissérie Marvels, onde mostra a reação das pessoas comuns diante das “Maravilhas”. Embora muitos tenham uma resposta negativa aos outros supers como Namor e Tocha Humana, fica para os X-Men  a maior repulsa e intolerância.
Em meio á este cenário Professor X luta pelo seu sonho de uma convivência pacifica entre humanos e mutantes. Para isso ele treina alguns mutantes para que eles possam usar seus dons com responsabilidades e também  combater os mutantes que atrapalham essa convivência. Interessante é o paradoxo. Xavier quer evitar uma guerra mas treina um exercito com alguns dos mutantes mais poderosos que existe. Na formação original temos Ciclope, que desde o começo mostrou seus dons para liderança; Fera, o intelectual e que no inicio não tinha pelos azuis; Anjo, o playboy e que aqui também estava em sua forma “pura”; Homem de Gelo; o “bobão que se acha engraçado” e que parecia um boneco de neve e finalmente Jean, a cota feminina do grupo e que nesse começo não tinha nem um terço dos poderes que demonstraria mais tarde. Logo nas primeiras historias surge Magneto e sua Irmandade.
Os roteiros eram fracos. Quer dizer, na época que foram publicados funcionavam mas se você ler hoje em dia chega a ser engraçado. Na época as historias e personagens não tinham tanta profundidade. Mas isso não é exclusivo dos filhos do átomo. Quem não ri da primeira armadura do Homem de Ferro? Mas é bem nostálgico ver estas histórias ver a origem de seus super heróis.

X-Men cresceu. Ganhou novos membros, novos vilões. A histórias foram ganhando profundidade formando uma grande trama. Hoje é difícil você citar uma historia da equipe x sem puxar outra. Também partiram para a TV, games e cinema. Enfim, é tanto assunto que fica difícil falar em um blog. Mas quem ta interessado em conhecer as historias dos X-Men, na internet tem bastante coisa, inclusive guias de leitura e hqs on-line. Por aqui, deixarei alguns textos para viajarmos um pouco por esse universo. Então sejam bem-vindos ao Mundo X.