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domingo, 18 de março de 2018

PAPERGIRLS


Por Agente DPC

Iae pessoal, tudo na paz?
Li esse quadrinho paper girls e gostei. É um quadrinho muito legal de ler. Ele é bem nostálgico, lembra um pouco os Goonies e também Stranger Things (PaperGirls veio antes de Stranger Things).

Escrita por Brian K. Vaughan

Desenhado por Cliff Chiang

Colorida por Matt Wilson

O quadrinho conta a historia de quatro garotas que tem em media 12 anos e são entregadoras de jornal. Na madrugada logo depois do dia das bruxas elas saem para fazer seu trabalho, mas começam a ver algumas pessoas estranhas agindo e falando de forma estranha.



 Logo no começo vemos a personagem Erin Tiang passando por uma situação esquisita que não vou falar o que é para não dar spoiler.


Depois desse episodio ela vai fazer seu trabalho e logo encontra alguns garotos que tentam se aproveitar dela mas ai aparecem outras três entregadoras de jornal, Mac, KJ e Tiffany que a ajudam. Erin começa a andar junto delas e a partir daí a historia começa a se desenrolar. 
Esse quadrinho é nostálgico porque lembra muito os exemplos que falei no começo e porque se passa nos anos 80. É aquela ideia de um grupo de crianças e adolescentes que vivem uma aventura, uma coisa que eles talvez nunca pensassem que viveriam. A diferença é que no quadrinho o grupo é composto só de meninas.
Outra coisa legal é a coloração das páginas. Não tem ali uma mistura de cores vivas. É uma coloração mais escura puxada pra um azulado e um roxo dando assim mais peso pra historia. Leiam porque é divertido, mas tenham paciência porque tem continuação e já fiquei sabendo que a editora Devir não é muito rápida para publicar sequências. E isso é ruim porque a historia acaba deixando um guancho enorme para a sequência. 






sexta-feira, 16 de março de 2018

Castlevania em modo clássico de Volta!

Crá! olá Bípedes Implumes! trago vos verdades. Fãs quando fazem algo realmente tem o hábito de superar as grandes empresas e é disso que se trata a notícia sensacionalista do título: um fã produziu um game no estilo Metroidvania que caracterizou o estilo de Castlevania de forma ímpar!

Castlevania: The Lecarde Chronicles 



Criado por Mig Perez, “Castlevania: The Lecarde Chronicles ” foi disponibilizado  para download gratuitamente. Para os fãs da franquia Castlevania o jogo é um prato cheio. Prato esse que a Konami, detentora dos diretos da série, há tempos mantém vazio…

O  jogo conta a história iniciada em The Lecarde Chronicles 1 e tem como protagonista Efrain Lecarde. Se você conhece bem a franquia Castlevania, deve lembrar que a família Lecarde aparece em Castlevania Bloodlines de Mega Drive e Portrait of Ruin do Nintendo DS…
Embora não sejam Belmonts, os Lecarde também lutam contra o Drácula e protegem o mundo deste mal.

Conheça os Personagens:
Efrain Lecarde – um cavaleiro da igreja que tinha sido enviado ao cemitério de Segovia, na Espanha, para investigar eventos do horror em 1776.

Demônio mascarado – um demônio Grim-Reaper que fez de tudo para impedir a investigação de Efrain. Mas por que ele usa máscara? O que ele esconde?
Membros da Família Von Viltheim – Já foi uma respeitada família liderada por Katharina Von Viltheim. Agora estão em decadência, e há rumores de que os eventos estranhos têm relações com eles.
Katharina Von Viltheim – A atual líder da Família Von Viltheim. Já foi a mulher mais bonita e mais inteligente de toda a Áustria, mas foi seduzida por demônios e conduziu sua família a um estado condenado.
Gerof Von Viltheim – Um guerreiro e caçador confiáveis ​​da família de Von Viltheim. Os membros da família costumavam caçar e descansar em sua propriedade de verão na floresta do sul… No entanto, seu paradeiro é desconhecido.
Wilhelm Von Viltheim – Um nobre que costumava ter um conjunto completo de instrumentos musicais em seu quarto. Mais tarde, ele se tornou um vampiro e desgraçou a família Von Viltheim.
Liese Von Viltheim – Uma mulher bonita que amava flores e quis a beleza eterna. Depois da desgraça da família Von Viltheim, ela se tornou um fantasma.
Leopold Von Viltheim – Um feiticeiro. Depois da desgraça da família Von Viltheim, ele concentrou a maior parte de seu tempo na necromancia, mas foi perdendo a razão pouco a pouco. Ele cuidava do porão do castelo de Von Viltheim. Era um local sagrado anos atrás, mas agora tornou-se um lugar condenado.
Friedrich Von Viltheim – Um cientista. Depois da desgraça da família Von Viltheim, seus produtos experimentais ficaram fora de controle e ele foi morto por eles. Depois, desapareceu atrás dos espelhos do piso superior do castelo Von Viltheim.

Castlevania: As Crônicas de Lecarde 2



Efrain Lecarde – Depois de corajosas batalhas durante eventos assombrados, a presença do mal havia desaparecido no distrito Von Viltheim.
No entanto, numa noite de 1781, em Segovia, Efrain recebe uma mensagem do próprio Para para encontrá-lo urgentemente. Após a conversa com o Papa, Efrain sai para investigar os restos da antiga Roma e impedir um novo e iminente problema.
Morte – Durante a investigação de Efrain na Roma Antiga, o Deus da Morte retorna e rouba sua arma, a Espada da Família Lecarde. (espada essa que foi recebida do Papa Inocêncio X em 1650 como um presente). 
Antes de partir, o Deus da Morte avisa que estará esperando Efrain na França. Assim, Efrain viaja novamente e inicia sua nova aventura numa pequena cidade chamada Saint Anselme.
Membros da Família Von Viltheim – Por ter libertado a família Von Viltheim do domínio demoníaco durante sua aventura anterior, agora Efrain pode usar poderes mágicos que foi originado de vários membros dessa família.
Alucard – Aparece no jogo. Mas qual o motivo?

Crá, onde baixar este jogasso? aqui:
Castlevania: The Lecard Chronicles
Castlevania: The Lecard Chronicles 2




segunda-feira, 12 de março de 2018

A ESCRITA


POR AGENTE DPC

Tenho que parar para escrever o que vier na cabeça. Mas o que escrever?
Bem, se parar para pensar eu já comecei a escrever. Mas aí foi fácil porque comecei com uma pergunta sobre o que escrever.
Então a minha dúvida me possibilitou a começar a escrever. Enquanto divago escrevo, enquanto me pergunto as palavras se formam e o texto nasce.
Pois bem, agradeço pela questão que surgiu, mas ainda não sei a resposta e as palavras continuam surgindo e o texto tomando forma.
É interessante como funciona a escrita. Mesmo escrevendo e não saindo do lugar o texto ganha vida e cresce assim como cresce a dúvida sobre o que escrever. E enquanto penso sobre isso, escrevo e mesmo sem saber sobre o que falar as palavras se formam e o texto continua crescendo. Assim como um organismo vivo, que cresce e se desenvolve.
Percebe? Não? 
Então volte do inicio e observe. Escrevi e escrevi e mesmo sem saber sobre o que escrever o texto nasceu, cresceu e se desenvolveu e precisou apenas das minhas divagações e questionamentos. Interessante como funciona, as palavras ganham vida assim como um organismo vivo.

quinta-feira, 8 de março de 2018

UM PEQUENO ASSASSINATO


Por Agente DPC
Iae pessoal, tudo na paz?
Hoje vou falar desse quadrinho que li na data desta postagem do grande mestre dos roteiros Alan Moore e o desenhista Oscar Zárate. 




Esse quadrinho foi publicado em 1991, mas a editora pipoca e nanquim lançou oficialmente aqui no Brasil no dia 12 de novembro de 2017. 

O que posso dizer de inicio é que é inegável a maestria de Alan Moore nos roteiros. Esse em específico tem o intuito de fazer o leitor refletir sobre sua vida, seu passado. O quadrinho conta a historia de Timothy Hole que trabalha com propagandas e tem que fazer uma propagando de um refrigerante para a Russia. Ele fica pensando nisso quando de repetente começa a acontecer coisas com ele que o deixam inquieto. E a historia vai te levando junto com ele nessa crescente preocupação. Algumas situações o levam a relembrar seu passado e parece que ele vai fazendo uma regressão até chegar no ponto onde tem que encarar seu problema. 
Para ser sincero, em alguns pontos da leitura me vi relembrando de alguns erros que já cometi para tentar encarar e resolver isso rsrs muito legal esse tipo de quadrinho que te faz pensar. Então pra quem curte o gênero é uma ótima leitura.
O quadrinho vem em capa dura com um pouco mais de 100 páginas.
Mas apesar de ter me feito pensar esse não é o estilo de quadrinhos que gosto de ler. Parece que a maior parte do quadrinho é um monólogo. O leitor vai acompanhando os pensamentos do personagem e as vezes ele interage com alguém. A historia é um pouco difícil de entender (ainda bem que ao final tem algumas explicações) e o estilo do desenho também não me agradou muito, por mais que seja um estilo único. Mas enfim, isso não tira a credibilidade do quadrinho, até porque eu disse que não gosto muito, mas isso não torna o quadrinho ruim. E pra quem é fã do Alan Moore ou pra quem gosta desse gênero é muito bom. Vale a leitura.

segunda-feira, 5 de março de 2018

MINHA PAIXÃO PELO MANGÁ


Por Agente CTS

Em 1994 eu conheci Cavaleiros do Zodíaco e fique muito fã do anime. Depois também fui atraído por Shurato, Samurai Warriors, entre outros. Alguns games desenhados no estilo mangá (The King of Fighters, Megaman, Street Fighter Zero...) também me deixavam encantado, mas tudo isso foi apenas um flerte.
Em 1999 eu me apaixonei pelo mangá quando comecei a assistir Yu Yu Hakusho. Na época eu era um adolescente revoltado e imediatamente me identifiquei com Yusuke e Hiei. Isso me atraiu para a história e para os outros personagens. Foi minha porta de entrada para o universo fantástico dos mangás e animes.
Logo comecei a ir atrás de mais coisas relacionadas com o mangá. No ano de 1999 o acesso a este tipo de material era muito difícil, mas dava para encontrar coisas boas através dos games e VHS nas locadoras. Nas bancas as opções eram meio escassas, mas tinha uma revista que eu odorava chamada Animax. Também nessa época comprei várias revistas de curso de desenho ensinando a desenhar mangá, começando assim a treinar e estudar este estilo. Tenho guardados, até hoje, mangás originais em japonês do Yu Yu Hakusho e do Megaman que comprei no bairro da Liberdade, em São Paulo.
Hoje ainda sou fã de mangá, mas aprecio de forma moderada. Até mesmo meu estilo de desenho deixou de ser 100% mangá, pois agora tenho influencias de cartoons, e as vezes até uso um traço mais acadêmico. Isso fica evidente quando comparo meus quadrinhos antigos com os mais recentes. Depois que me tornei um quadrinista amador, passei a ler mais mangás e praticamente parei de assistir animes (o último que assisti foi Your Name, que eu acabei gostando).
Segue abaixo uma pequena lista onde comento sobre algumas de minhas obras favoritas:

YU YU HAKUSO: Além dos motivos que já citei, também fui cativado pelos personagens carismáticos, a história e, pincipalmente, a dublagem da Rede Manchete. Esta obra me despertou o sonho de ser um quadrinista. Este é um dos raros casos em que eu prefiro o anime ao invés do mangá. Ao contrário da maioria, minha saga favorita é a última, que se passa no Mundo das Trevas (Makai). Meu personagem favorito é o Hiei.  
RUROUNI KENSHIN (SAMURAI X): eu acho Kenshin um dos personagens mais fascinantes do universo dos mangás. Eu reli esta obra várias vezes e este ano estou relendo novamente. Minha saga favorita é a de Kyoto, que tem um roteiro recheado de personagens interessantes, conflitos políticos e eventos empolgantes.
HOLY AVENGER: quadrinho brasileiro escrito pelo meu ídolo Marcelo Cassaro e desenhado por minha mestra Erika Awano. Considero uma das maiores obras da fantasia medieval, que é meu gênero favorito. Além de ótimos personagens e história, o que mais me encanta são as influências de RPG, já que a trama se passa no mundo de Tormenta. Este cenário tem um imenso material de jogo, que também está presente na revista. É outra obra que releio com frequência. 
DRAGON BALL: também estou relendo recentemente desde a primeira fase até a Z. Mesmo com meus 33 anos, ainda acho uma obra divertida e muito criativa, com roteiros alucinantes.  
NOVAS AVENTURAS DE MEGAMAN: um quadrinho brasileiro que começou a ser publicado em 1996 e foi cancelado em 1998. Ele revelou dezenas de artistas nacionais. Eu gosto muito desta obra por ter roteiros divertidos e cheios de humor e, especialmente, por me mostrar que brasileiro pode produzir quadrinhos de boa qualidade.