Olá caros seguidores do blog CTS;este quem vos fala
é o Sunao de Corvo.
Todo o meu texto original se perdeu num pau mucho
louco do meu microsoft word genuinamente pirateado, mas o velho gagá do finado
blog Gagá Games me permitiu usar as informações técnicas para salvar minhas
penas do chefe, então, bora lá:
Eu
acabei de passar por uma maratona para zerar Tales of Phantasia, de Super NES.
por isso a demora para postar um review!
Bem, jogo terminado.
Bem, jogo terminado.
Um pouco de história
“Tales
of Phantasia” é obra da Extinta Wolfteam, uma desenvolvedora de games que
também foi responsável por Arcus Odyssey, El Viento e Valis.
A
Wolfteam precisava encontrar uma produtora para seu RPG “Tale Phantasia”. Namco
e Enix deram seus lances, e a Namco acabou ganhando. Entretanto, a Namco exigiu
que fossem realizadas diversas alterações no jogo — a começar pelo título, que
passou a ser “Tales of Phantasia”, passando por diversos elementos da trama,
como a remoção de boa parte da história original de Dhaos. Isso causou bastante
confusão e atrasou o desenvolvimento do jogo em pelo menos um ano, deixando
vários membros da equipe bastante insatisfeitos.
Dentre
eles estavam Yoshiharu Gotanda (total programmer), Masaki Norimoto (game
designer) e Joe Asanuma, que deveria ser o diretor do jogo, mas acabou
substituído por Eiji Kikuchi, o que muito provavelmente deixou o cara louco.
Após o lançamento do jogo, os três deixaram a equipe e formaram a Tri-Ace
(responsável por maravilhas como Star Ocean, Valkirye Profile e outros).
O
jogo não chegou a ser lançado em inglês para o Super NES. O problema foi
resolvido pelo grupo de rom hacking DeJap, que traduziu o jogo todo. Só muitos
anos depois o ocidente veria Tales ser lançado oficialmente em inglês, nos
remakes para GameBoy Advance e Playstation. O script foi suavizado em relação à
tradução da DeJap, que contém alguns trechos impróprios para menores, com
referêcnias sexuais explícitas e linguajar pesado. Acredito que a tradução da
DeJap esteja mais próxima ao script original, convém lembrar que também há uma
versão em português, baseada no script da DeJap que foi a que eu joguei nestes dois
meses e meio.
Os gráficos de TOP são caprichados
Já
de início, o jogo começa mostrando a batalha de um grupo de heróis contra o maligno
Dhaos. Após a aparente derrota de Dhaos, a ação muda para a vila de Totus, lar
de Cless, protagonista do game. A vila é atacada e seus habitantes, incluindo
os pais de Cless, são mortos. Esse evento dá início a jornada de Cless por
vingança que, como em toda bom RPG, acaba revelando uma trama bem mais complexa
do que o herói esperava — vamos falar sobre isso mais adiante.