DOUTOR ARUTIEL OAB VERSUS OS TRES PORCOS - PARTE V
Amigo leitor! que saudade! será que você sentiu minha falta também? ... Eu sabia que sim. vamos ver mais uma parte da minha eletrizante aventura... eletrizante? ... é, talvez, vamos oas fatos!
Perguntei sobre o “Lobo Mau” e ela com os olhos inundados por lagrimas
me disse que o pobre morreu tragicamente enquanto caçava na floresta. Eu
indignado com a cena me manifestei:
- Perdão respeitável senhora. Ele não morreu, foi assassinado por três
porcos psicopatas.
“Como assim meu senhor?” ela perguntou perplexa. Logo expliquei:
- Muito prazer senhora, eu sou o doutor Arutiel Oab. Venho em defesa da
sua família que foi deveras injustiçada, venho em nome da minha honra fazer
justiça em memória do bom Lobo Mau.
-Não é possível. Nós recorremos varias vezes aos tribunais, mas o rei
foi implacável, meu pobre filho foi julgado criminoso, não tem jeito.
Logo eu a consolei e disse:
- Calma eu tenho um plano, que vai fazer a verdadeira justiça. Eu e seus
outros filhos vamos marcar um encontro com os porcos para um “pedido de
desculpas” se eles concordarem faremos uma emboscada e mataremos os três. A
carne dos porcos eu mesmo vendo na cidade por cinqüenta moedas de ouro assim que ela virar bacon Combinado?
A velha loba adorou o plano, explicamos tudo para os irmãos do Lobo Mau
e marcamos a emboscada para a semana seguinte numa sexta-feira.
No mesmo dia eu procurei os porcos e contei outra história. Eu os
convenci a abrir um processo contra a guarda real. Justifiquei a idéia dizendo
que não é aceitável a guarda real permitir que casas de bons porcos fossem
invadidas por lobos. Você já percebeu meu plano não é mesmo leitor? Pois bem,
não me julgue mal, por favor!
Combinei todos os detalhes do processo para a semana seguinte, na sexta
feira às quinze horas, quinze minutos depois do horário combinado com os lobos.
Olha o caos aí amigo!
Agora só faltava encontrar um comprador para a carne dos porcos, que
certamente seriam mortos violentamente pelos lobos. No dia seguinte fui até a
cidade próxima ao castelo, fui oferecendo bacon de primeira qualidade a todos
até que um simpático rapaz se interessou pelo produto, o nome dele era bem exótico,
João Pé de Feijão. Ele parecia ser um rapaz abastado por portar muitas jóias e
uma roupa extravagante. Ele inclusive tinha ficado famoso por ter invadido o
castelo de um pacato gigante e depois de matá-lo levou todas as suas riquezas.
Que criminoso! Não é mesmo leitor? E o
reino o admirava como se fosse um herói. Todos bajuladores por conta da sua
riqueza. Combinei com esse tal João
entrega da mercadoria em duas semanas, já que ele faria um jantar para comemorar
sua riqueza com alguns nobres chatos. O valor seria 200 moedas, já que eu
teoricamente caçaria os porcos e teria todo trabalho no preparo do bacon. Tudo
combinado fui cuidar da outra parte do meu plano.
Nenhum comentário:
Postar um comentário