Um raio caiu bem próximo iluminando tudo ao redor. Dava pra ver as árvores, a grama molhada e a chuva, gota por gota e principalmente dava pra ver a quimera agora tão visível quanto as gotas da chuva tocando o chão. Os olhos da fera "amarelos" fixos não piscavam e brilhavam como ouro posto contra a luz. As patas bizarras e grandes com garras muito afiadas como navalhas talvez, pelo que vejo. O rabo de cobra e o que parece ser ser uma mamba negra que dançava entre as gotas da chuva.
GRRRR... A cabeça de leão fazia.
- Meu Deus, olha esses dentes afiados e enormes
- Bosta!
- O que? Essa coisa cospe fogo? Sério? - eu disse.
A quimera avançou. Vi suas garras brilharem com a luz. Rasgando o ar ela pulou pra cima de Andréa e Marta que estavam a minha direita perto de uma arvora com espinhos no tronco.
- Droga, esqueci o nome dessa árvore.
- Ahhh... - gritaram Marta e Andréa.
- Filho da... GRRR - disse Clear ao segurar a quimera.
Cristina berrou olhando para mim depois de desviar do bote da fera.
- Escute, obedeça e apareça "Dama Serpente".
Essa é minha arma a qual só eu posso usar. Bem, não é que outros não possam, mas ela não tem controle sobre mim e eu consigo controla-la. Essa arma é um tipo de chicote, mas não um chicote comum, ela pertencia ao demônio do pecado da luxúria.
Uma mulher apareceu com um lindo e provocante vestido verde musgo, cabelos negros belos e longos, com um rosto sedutor. Era a Dama Serpente.
Ela se aproximou pelas minhas costas aos poucos rindo. Ela tocou meus ombros e eu estiquei meu braço esquerdo. Ela deslizou sua mão em meu braço e entrelaçou seus dedos aos meus e chegou bem perto do meu rosto, quase me roubando um beijo. É dessa forma que ela vira minha arma. Não me orgulho disso, mas se eu não a domasse ela manipularia a vida de um inocente até a morte e assim buscaria outras vidas para arruinar.
- Peguei! - gritei.
Em um movimento rápido eu imobilizei a quimera, que grunhia alto. Uma das habilidades do chicote são seus espinhos que rasgam a pele do oponente e isso me dá a liberdade de soltar uma carga elétrica por dentro do corpo causando uma dor insuportável.
- Vanessa, AGORA!
Pensamos rápido. Vanessa atacou com toda as forças, mas a quimera foi mais rápida. Desviou e atacou saltando do chão e caindo causando um tremor, nos jogando longe aproveitando a abertura para saltar para cima de Marta, agora ferida e sem seu canhão em formato de cruz.
- CUIDADO MARTAAA...
CONTINUA...
Nenhum comentário:
Postar um comentário